O papel do psicólogo nos tratamentos de reprodução assistida

Um apoio fundamental na jornada dos casais tentantes

Por Dra Alessandra Bianchini Daud, CRM/TO 2479

Aqui na Clínica Gerare contamos com o atendimento de uma psicóloga para auxiliar os casais tentantes durante os tratamentos para engravidar. Mais do que um diferencial oferecido pela clínica, entendemos esse serviço como uma necessidade para que as famílias atravessem essa jornada com mais estabilidade e segurança.

A seguir, veja de que formas um psicólogo pode te auxiliar durante o seu tratamento de reprodução assistida:

Suporte emocional

Para lidar com a montanha-russa de sentimentos que pode ocorrer durante a sua trajetória. Ansiedade, tristeza, medo e pressões podem interferir negativamente na sua experiência e até mesmo no resultado do tratamento.

Preparação psicológica

Apesar de uma dose de otimismo e esperança serem muito bem-vindos, é preciso estar preparado para enfrentar possíveis desafios. A incerteza do sucesso, as chances de falhas no tratamento e ter de lidar com frustrações são possibilidades reais e que devem ser conversadas. Expressar esses sentimentos ajuda a processá-los sem que eles te dominem.

Apoio em decisões difíceis

“Interromper ou investir em outra tentativa num tratamento que não deu certo?”, “Como escolher os doadores de óvulos ou de espermatozoides?”, “Devo congelar meus embriões ou já partir para a transferência para engravidar logo?”. Embarcar na jornada da reprodução assistida exige que muitas decisões importantes sejam tomadas. Ter alguém ao seu lado para ajudar a processar tudo em busca de respostas é essencial.

Mediação de conflitos

Com tanta expectativa, ansiedade e decisões a serem tomadas, é normal que surjam questões nas quais os casais não concordam de primeira. A ajuda profissional nesse momento pode tornar muito mais tranquilo o processo de alinhamento na comunicação da família.

Apoio pós-tratamento

Independentemente do resultado do tratamento, o psicólogo pode ajudar a processar emoções. Tanto no caso do luto por um bebê que não foi gerado, quanto na celebração de assumir uma nova identidade, como pai e mãe.

*Em casos de pacientes já diagnosticados com transtornos mentais o acompanhamento é ainda mais necessário. Não deixe de pedir ajuda mediante a todas as transformações encaradas enquanto tentante.

Fontes:

Gerare Reprodução Humana

CFM – Conselho Federal de Medicina

SBRA – Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida