Entenda por que cada vez mais mulheres estão falando sobre esse assunto
Por Dra Alessandra Bianchini Daud, CRM/TO 2479
Muito mais do que uma modinha, o aumento constante de mulheres em busca do tratamento de congelamento de óvulos tem a ver, principalmente, com o maior acesso à informação. O tema ‘preservação da fertilidade’ tem tido cada vez mais espaço de debate na mídia através das experiências de influenciadoras e, principalmente, pelas informações compartilhadas por médicos e instituições de saúde.
Somos de uma geração de mulheres em idade fértil que, por muito tempo, foi ensinada a se preocupar apenas com métodos contraceptivos para evitar um filho num momento indesejado. E não há nada de errado nisso. Temos percebido, no entanto, a necessidade de falar sobre o momento que vem a seguir. Isso porque é cada vez mais comum que essas mulheres, quando decidem que chegou a hora de se tornarem mães, descobrem que engravidar pode não ser tão fácil assim, nem tão rápido quanto imaginavam.
A verdade é que a maternidade vem sendo cada vez mais adiada. E isso pode acontecer por inúmeros motivos compreensíveis: A possibilidade de ascensão profissional, mais tempo dedicado aos estudos, a falta de um parceiro ideal, questões emocionais... O problema é que, apesar das mudanças do papel feminino na sociedade, o nosso relógio biológico pouco mudou.
A mulher segue tendo o auge da fertilidade na casa dos 20 anos. Ela se prolonga até lá pelos 35. Depois disso, as chances de engravidar naturalmente sofrem uma queda vertiginosa e contínua. Ou seja, justamente quando as mulheres estão mais estabilizadas em suas vidas pessoais, a fertilidade já não acompanha mais o pique.
Ainda bem que a internet possibilitou a divulgação em larga escala desse tipo de informação. Cada vez mais mulheres entendem a relação entre idade e chances de engravidar e, assim, podem tomar medidas cabíveis enquanto é tempo.
O congelamento de óvulos, atual único tratamento de preservação da fertilidade, pode até ser comparado com uma fatia de tempo congelado. A técnica permite que os óvulos da paciente sejam coletados enquanto estão disponíveis em boa quantidade e, o melhor, com boa qualidade. Ou seja: A idade desse óvulo, independentemente de quanto tempo permanecer congelado, será a mesma de quando foi coletado. Por exemplo: Se uma mulher coletar e congelar seus óvulos aos 30, e decidir engravidar aos 40, o óvulo terá a mesma idade do dia da coleta, evitando inúmeros problemas relacionados a idade da mulher na data da concepção e melhorando as chances de sucesso da gravidez.
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Fontes:
Gerare Reprodução Humana
CFM – Conselho Federal de Medicina
SBRA – Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida