Fertilização In Vitro

  1. Fertilização In Vitro (FIV) Conhecida popularmente como “bebê-de-proveta”, essa técnica também se inicia com a estimulação ovariana através de medicamentos hormonais, visando produzir um grande número de óvulos e, consequentemente, aumentando as chances de fertilização. Assim como em qualquer outro tratamento de reprodução assistida, o crescimento folicular também é acompanhado através de ultrassonografias seriadas. Quando os folículos atingem um tamanho pré-ovulatório, uma dose do hormônio HCG é administrada para que os óvulos sofram um processo de maturação final. Em seguida, entre 34 e 36 horas depois, são aspirados dos ovários com a paciente sob sedação. A partir desse momento podemos dividir a FIV em duas técnicas distintas: 1. FIV Clássica Cerca de 50 a 100 mil espermatozóides selecionados (os que apresentam maior mobilidade), obtidos por masturbação, são colocados ao redor dos óvulos em meio de cultura especial. Os embriões gerados são armazenados em uma estufa com condições semelhantes às da tuba uterina, onde ficam por 2 a 5 dias, sendo então transferidos para o útero com um cateter (tubo plástico) específico. 2. ICSI A sigla vem do inglês, Intra Citoplasmatic Sperm Injection, e significa a injeção do espermatozóide diretamente dentro do óvulo, utilizando-se um microscópio eletrônico de alta resolução. Está indicada em casos de fator masculino grave, quando a quantidade de espermatozóides na ejaculação é muito baixa ou ausente. Uma vez fertilizado o óvulo e formado o embrião, as etapas subsequentes são as mesmas da FIV clássica.