Qual o risco de cisto no ovário

Conheça um pouco mais sobre esse problema que tem alta incidência nas mulheres Antes de mais nada, é muito importante dizer que o cisto no ovário é uma situação bastante comum entre as mulheres – e que, na maioria dos quadros diagnosticados, não oferece riscos, mas é muito importante o acompanhamento. Hoje a Gerare Reprodução Humana traz mais informações sobre esse assunto. Vamos falar sobre saúde da mulher e as possibilidades de acompanhamento e tratamento disponíveis.

O que é preciso saber sobre cisto no ovário

Como já dito no início da postagem, os cistos no ovário são recorrentes em um grande número de mulheres. Podem se formar dentro ou ao redor do ovário e são como pequenos sacos ou bolsas envoltas por uma fina membrana, que contém substâncias líquidas ou semilíquidas em seu interior.

Podem aparecer na superfície do órgão ou internamente.

A maioria dos cistos ovarianos ocorre como parte habitual do processo de ovulação, os chamados cistos funcionais, que ocorrem durante o ciclo menstrual normal. Existem alguns tipos de cistos não funcionais , ou seja, que não estão correlacionados com a fase do ciclo menstrual; estes cistos são diagnosticados e classificados através do exame de ultrassonografia pélvica, transvaginal ou ainda, pela Ressonância Magnética, conforme as característica visualizadas.

Os principais cistos ovarianos são:

Cisto folicular: forma-se quando o folículo dominante não se rompe (não ovula) ou seja,  não há a liberação do óvulo. Geralmente esse tipo de cisto não apresenta sintomas e não necessita de tratamento, desaparecendo em alguns meses sem qualquer tratamento;• Cisto folicular: forma-se quando o folículo dominante não se rompe (não ovula) ou seja,  não há a liberação do óvulo. Geralmente esse tipo de cisto não apresenta sintomas e não necessita de tratamento, desaparecendo em alguns meses sem qualquer tratamento; • Cisto de corpo lúteo: surge após a liberação do óvulo e desaparece sem tratamento; • Cisto hemorrágico: acontece quando há sangramento na parede do cisto para o seu interior e às vezes para o abdome, podendo causar dor pélvica súbita; geralmente, o tratamento desse tipo de cisto é acompanhamento ultrassonográfico e controle da dor. • Cisto dermoide: também chamado de teratoma maduro; dependendo de algumas características desse cisto e também do seu tamanho, pode haver necessidade da sua retirada cirúrgica denominada ooforoplastia, realizada preferencialmente por via laparoscópica ( vídeo-cirurgia); • Endometrioma: surge em casos de endometriose nos ovários; dependendo do seu tamanho, idade da paciente e história clínica, deverá ser retirado cirurgicamente, de preferencia por via laparoscópica; deve se ter cautela na indicação cirúrgica pois a abordagem poderá provocar  uma diminuição da reserva ovariana; • Cistoadenoma: cisto ovariano benigno, que deve ser retirado cirurgicamente. O tipo de cisto no ovário deverá ser avaliado pelo seu ginecologista através de exames como ultrassom pélvico ou transvaginal, ressonância magnética da pelve, laparoscopia e exames de sangue Os riscos de cisto no ovário são ligados às circunstâncias em que eles são diagnosticados.  

Riscos de cisto no ovário

A atenção dos médicos será redobrada se os casos de cisto no ovário forem detectados antes da primeira menstruação ou após a menopausa. Nesse caso, as providências de exame e tratamento serão mais específicas. Nos episódios mais comuns, costuma-se indicar o acompanhamento ginecológico para monitorar o problema. Há, ainda, o tratamento para cistos no ovário que se dá por meio do uso de anticoncepcionais. Há ocorrências, geralmente ligadas ao tamanho da bolsa formada, em que pode ser indicado o procedimento cirúrgico. No entanto, sempre reforçamos a importância que você visite com regularidade o seu médico ginecologista e realize todas as rotinas indicadas para a saúde da mulher.