A mudança é algo constante em nossas vidas, seja pessoal ou social. A mulher do século 21 resulta desse contexto! Há poucos anos, era completamente normal chegar aos 30 anos com a prole constituída, com pelo menos um filho. Nos dias de hoje, a maioria das mulheres nesta faixa etária está focada no trabalho, estudo, viagens e outros compromissos pessoais e profissionais. Adiar a gravidez tem sido uma decisão cada vez mais comum.
Dados recentes do IBGE mostram que em 2015, aproximadamente 31% dos recém-nascidos tinham mães entre 30 e 39 anos, enquanto que em 2005, eram apenas 22,5%.
No entanto, é preciso estar atenta! Nem sempre a idade biológica acompanha esse ritmo de vida. Ao longo dos anos ocorrem mudanças significativas no corpo feminino, que dificultam a chance de sucesso da concepção. A quantidade de óvulos disponíveis, conhecida como reserva ovariana, cai consideravelmente conforme a idade avança. Após os 30 anos a fertilidade feminina começa a diminuir, e a partir dos 35 anos a redução é acentuada, ano após ano.
Toda mulher nasce com aproximadamente 1 a 2 milhões de óvulos, no entanto, chega à puberdade com apenas cerca de 300 a 500 mil. Cerca de mil óvulos são perdidos a cada ciclo menstrual, independentemente do uso de pílula anticoncepcional. O processo de perda e consumo de óvulos ocorre por atresia (morte celular), e isso não pode ser evitado com medicamentos.
A medicina moderna oferece algumas opções para ajudar mulheres que desejam realizar o sonho da maternidade e que já apresentam baixa reserva ovariana. Quando a gestação ainda não está nos seus planos, o congelamento de óvulos é a melhor opção para preservação da fertilidade. Para aquelas que já desejam gestar, em algumas situações a mulher pode apenas se utilizar de algumas medicações para estímulo ovariano e conseguir resolver o problema. Em outros, quando a reserva já está muito baixa, o ideal é a Fertilização in vitro (FIV).
Geralmente 3 tipos de exames são utilizados para medir a Reserva Ovariana: A Contagem de Folículos Antrais, a dosagem do FSH (hormônio folículo-estimulante) e do AMH (Hormônio Antimülleriano).
Procure seu médico e converse sobre o sonho de gerar uma vida. Com planejamento e um profissional de qualidade, seu sonho ficará cada vez mais próximo de se realizar.
