A biópsia embrionária é uma técnica que pode ser utilizada na reprodução humana com o objetivo de identificar possíveis alterações genéticas nos embriões. Aumentando assim a taxa de implantação e segurança da gestação. A técnica permite avaliar alterações cromossômicas e genéticas do embrião.
O procedimento é realizado no laboratório de fertilização, para isso é necessário que o embrião atinja o estágio de Blastocisto (isso ocorre entre o 5º e 7º dia de desenvolvimento). O embrião neste estágio divide-se em massa celular interna e massa celular externa, o chamado trofoectoderma, de onde é realizada a biópsia embrionária. Esse material biopsiado é enviado para análise genética em um laboratório parceiro. O resultado da análise é liberado entre 7 e 15 dias úteis. Nesse período o embrião permanece congelado na clínica, aguardando o laudo genético.
Esta análise recebe o nome de PGT, sigla em inglês, que em português significa: Teste Genético Pré-Implantacional. Existe mais de uma forma de PGT, e a indicação deve ser baseada no histórico individual do casal.
Por isso, durante a consulta com um de nossos especialistas é fundamental que seja avaliado o histórico de doenças genéticas nos pacientes e seus familiares, para que haja o diagnóstico de possíveis alterações que indiquem a necessidade de se realizar o estudo genético pré-implantacional adequado.
Esse procedimento é indicado para casais com histórico de doenças de ordem genética ou hereditária, além de:
- Casais onde a mulher tem 38 anos ou mais;
- histórico de aborto de repetição;
- falha de implantação;
- Mutação genética em um dos parceiros.