Conhecida popularmente como “bebê-de-proveta”, essa técnica se inicia com a estimulação ovariana através de medicamentos hormonais, visando produzir um grande número de folículos e, consequentemente óvulos, aumentando as chances de fertilização. Assim como em qualquer outro tratamento de reprodução assistida, o crescimento folicular é acompanhado através de ultrassonografias seriadas. Quando os folículos atingem um tamanho pré-ovulatório, uma dose do hormônio HCG é administrada para que os óvulos sofram um processo de maturação final. Em seguida, entre 34 e 36 horas depois, são aspirados dos ovários com a paciente sob sedação.
A partir desse momento podemos dividir a FIV em duas técnicas distintas:
FIV Clássica (Classic IVF)
Cerca de 50 a 100 mil espermatozoides selecionados (os que apresentam maior mobilidade), obtidos por masturbação, são colocados ao redor dos óvulos em meio de cultura de fertilização. Os embriões gerados são armazenados em uma incubadora com condições de temperaturas e concentração de gás, semelhantes às da tuba uterina, onde ficam por 3 a 5 dias, sendo então transferidos para o útero com um cateter (tubo plástico) específico, ou criopreservados para futura transferência.
ICSI (Intra Citoplasmatic Sperm Injection)
A sigla vem do inglês, Intra Citoplasmatic Sperm Injection, que significa – Injeção intra citoplasmática de espermatozoide (injeção do espermatozoide diretamente dentro do óvulo), utilizando-se um microscópio invertido eletrônico de alta resolução, onde é possível avaliar, e escolher o melhor espermatozoides da amostra para injetar no óvulo. Está técnica é indicada em casos de fator masculino grave, quando a quantidade de espermatozoides na ejaculação é muito baixa ou ausente. Os embriões gerados são armazenados em uma incubadora com condições de temperaturas e concentração de gás, semelhantes às da tuba uterina, onde ficam por 3 a 5 dias, sendo então transferidos para o útero com um cateter (tubo plástico) específico, ou criopreservados para futura transferência.